A ideia do projeto “Onde vive a Obra?” surgiu durante um debate em sala de aula. Era uma proposta despretensiosa: um trabalho prático a ser desenvolvido para a disciplina de Museologia e Arte Contemporânea – parte da grade curricular da Pós graduação Lato Sensu em Artes Plásticas e Contemporaneidade, da Uemg, Escola Guignard – mas, o que seria um trabalho acadêmico acabou tomando corpo e dimensão. A ideia ganhou asas e os estudantes (vindos de diversas áreas) uniram suas opiniões e experiências pessoais para formar um grupo conciso com um objetivo: a execução de um evento expositivo que trouxesse à tona tantos questionamentos.
A ideia era extrapolar as paredes da academia e lançar essa proposta, sugerindo uma reconstrução do contexto em que nós, indivíduos contemporâneos – inseridos ou não no circuito artístico –, analisamos ou recebemos a arte. Para tanto, decidimos organizar um evento, o momento único para exposição conjunta das obras dos alunos. Uma forma de aproveitar o perfil híbrido da turma e, principalmente, de explorar as diversas faces das manifestações da arte.
A ideia era extrapolar as paredes da academia e lançar essa proposta, sugerindo uma reconstrução do contexto em que nós, indivíduos contemporâneos – inseridos ou não no circuito artístico –, analisamos ou recebemos a arte. Para tanto, decidimos organizar um evento, o momento único para exposição conjunta das obras dos alunos. Uma forma de aproveitar o perfil híbrido da turma e, principalmente, de explorar as diversas faces das manifestações da arte.
O evento tem o objetivo de incitar uma desconstrução do olhar condicionado do homem em relação à arte. A proposta, entretanto, não é a de dar respostas à questão apontada pelo título, mas realizar uma provocação, uma afronta, um desafio para que o público, os artistas e os demais participantes do projeto procurem dentro de si algumas das possibilidades da arte, num reconhecimento íntimo e particular do que ela pode representar para cada um. “Onde vive a Obra?” propõe um desconcerto do homem que se interessa pela arte e na sua incessante busca pela obra e por seu lugar como indivíduo, por sua vida, pelo convívio em sociedade e pelo espaço em que está inserido.
