quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sobre a morada da arte


Sob o seu ponto de vista, onde vive a obra de arte?
Há quem tenha essa resposta formulada, pronta para ser dita. Outros pediriam tempo para responder. Outros ainda, talvez, nem acreditassem ser preciso palavras para afirmar sua proposição. Mais do que respostas, ao nos colocar diante desse “desassossego”, nos encontramos com mais e mais questionamentos:
No museu? Na instituição? Na galeria? Dentro? Fora? Na mente? No raciocínio? Na percepção? Na emoção?  Na memória? No observador? Na relação obra x instituição? Na afirmação? Na vontade? No artista? Na experiência? No atrás? No através? Nos fragmentos? No deslocamento? Na expansão? Na estratégia? Na ocupação? No questionamento? No sentido? No neurônio? Na pulsação? Na música? Na pintura? Na escultura? Na literatura? Na moda? Nos palcos? Na televisão? No rádio? Na internet? No ontem? No hoje? Nos livros? Na academia? Nas ruas? Na alma? Nos corpos? (...)
A pergunta está no ar. A partir de hoje fazemos um convite a você, leitor, que encontre uma ou mais respostas para o nosso questionamento.
Afinal, onde vive a obra?

3 comentários:

  1. Onde vive a obra de arte? Bom questionamento e excelentes hipóteses ... Ao meu ver, a arte se encontra nos "bons olhares". Os olhos da alma, os olhos do coração, os olhos da imaginação, os olhos da translucidade, os olhos de uma vida inteira de emoção. Penso que a arte não é feita para ser entendida e, sim, admirada.

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  2. Arte
    parte digerível da alma
    lado palpável da crítica, do subjetivo
    dos sentidos, do belo e do feio
    mora dentro de cada um,
    mais o interessante mesmo é quando resolve sair pra passear...

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  3. a arte não mora... ela está
    morar é fincar raizes, morar é deixar de estar em transito...morar é parar e deixar de pairar.
    A arte se esconde, muda de lugar, muda de forma...muda de cara, de suporte, de estado...

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